quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Revolta






O povo português revelou-se o melhor do mundo”, aventou hoje da funesta bancada parlamentar laranja o nosso ministro das (deploráveis e irremediáveis) finanças. Fico orgulhoso ao ler isto, aliás como qualquer português, penso. Que frase tão sublime. Tão camoniana, diria. Vou emoldurá-la e colocá-la na parede da minha sala, vou estampá-la numa t-shirt, vou inclusive tatuá-la nas costas. São frases como esta que fazem história, que merecem entrar para a os compêndios. Palerma! Lorpa! Esta cambulhada de usurpadores, de traidores e tiranos pensa que está a gozar com quem? Estão a ridicularizar a nação, a zombá-la. Não basta o cabo das tormentas que nos impingem todos os dias; agora ainda temos de suportar estas discurseiras eivadas de demagogia reles, ofensiva, desprezível e salazarista. Isto é profanar a alma de um país, a dignidade de um povo inteiro, é ofendê-lo, menosprezá-lo. Basta. É já hora de soar os sinos da revolta.  
Entretanto, eu e milhões de portugueses sempre dissemos, dizemos e continuaremos a dizer, a gritar: este governo tem-se revelado o pior do mundo. 

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