“O povo português revelou-se o melhor do mundo”, aventou
hoje da funesta bancada parlamentar laranja o nosso ministro das (deploráveis e
irremediáveis) finanças. Fico orgulhoso ao ler isto, aliás como qualquer português,
penso. Que frase tão sublime. Tão camoniana, diria. Vou emoldurá-la e colocá-la
na parede da minha sala, vou estampá-la numa t-shirt, vou inclusive tatuá-la nas
costas. São frases como esta que fazem história, que merecem entrar para a os
compêndios. Palerma! Lorpa! Esta cambulhada de usurpadores, de traidores e
tiranos pensa que está a gozar com quem? Estão a ridicularizar a nação, a zombá-la.
Não basta o cabo das tormentas que nos impingem todos os dias; agora ainda
temos de suportar estas discurseiras eivadas de demagogia reles, ofensiva, desprezível e salazarista.
Isto é profanar a alma de um país, a dignidade de um povo inteiro, é ofendê-lo,
menosprezá-lo. Basta. É já hora de soar os sinos da revolta.
Entretanto, eu e milhões
de portugueses sempre dissemos, dizemos e continuaremos a dizer, a gritar: este governo
tem-se revelado o pior do mundo.
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