sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Armando-me em enólogo



 Degustando Pedro Passo Coelho


Trata-se de um vinho monocasta (100 % Palerma) que, muito indesejavelmente, todos os dias, por imposição das inevitáveis circunstâncias, nos é servido às refeições. Este apresenta aromas intensos de aldabrão e incompetente e notas vivas de cafajeste, sem contudo se sobreporem. De cor dos da laia dele, revela-se um vinho sem densidade, desestruturado, desequilibrado e com um acídulo que lhe confere características distintivas e contribuem para um final de boca prolongadamente azedo e persistentemente desagradável. Uma autêntica zurrapa, um imbebível vinagrão. Absolutamente. Já degustei vinagres mais bem apaladados. 
Pedro Passos Coelho, um vinho categórica e indubitavelmente a evitar, mas, acima de tudo, e mais importante, e preocupante, uma morraça deveras nociva para a saúde.

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