quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Portugal, famigerado e apetrechado paraíso de uns quantos cleptocratas, transformou-se numa máquina de lavar dinheiro, principalmente do dinheiro que ao longo destes últimos anos vem sendo extorquido ao povo angolano. A puta da máquina, um engenho concebido por um consórcio luso-angolano de canalhas liderado pela esmifradora Isabel dos Santos, é admiravelmente eficiente, é automanutenível, tem uma extraordinária multitude de programas e vem acompanhada de um certificado de qualidade emitido pelos nossos governantes. Dentre os vários senãos do aparelho, porventura defeito de fabrico, destaco a ausência do botão que permite desligá-lo. O povo português – ininterruptamente desligado (alguém sabe onde fica o botão para ligá-lo?) – não liga. Não vale a pena ligarem para Deus. Ele não vai atender.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O Muro de Berlim caiu fez ontem 25 anos. Entretanto outros muros, menos físicos mas mais divisórios, se levantaram.  - Derrube estes muros, Sra. Merkel.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Uns em modo futebol, outros em modo Casa dos Segredos; uns em modo “deixa andar”, outros em modo “que se foda”; uns em modo “nem me aquece nem me arrefece”, outros em modo “esquece isso”; uns em modo Tony Carreira, outros em modo “se me saísse o euromilhões”. Ai, Portugal, Portugal, assim não vais lá, não.
Portugal, uma moçoila alemã estava ontem a dizer lá na tasca que tu tens demasiados licenciados. Entretanto acabei de saber que a empresa onde trabalha o meu tio vai licenciar mais de oitenta trabalhadores. Vai tudo para o olho da rua. Vistas bem as coisas, talvez a moçoila loirita até tenha razão.
Passei estes quatro últimos anos a viver em Portugal. Sobrevivi. Dedico esta extraordinária vitória à família Espírito Santo, que patrocinou esta aventura, a mais frutuosa da minha vida. A experiência foi tão rica e enriquecedora, um inestimável período de existência terrena, que estou decidido a repeti-la.
O Valter Hugo Mãe é o Luís Peixoto da literatura portuguesa. Isto dava um “livro preto” do Gonçalo M. Tavares.
Portugal às vezes só me faz lembrar uma prima que tenho na Suíça. Desde que emigrou para este país, e já lá vão quase cinco anos, só veio a Portugal uma única vez. Foi há dois anos, aquando do falecimento da nossa avó